quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A lápis...


Afff.... Há tanta coisa a escrever aqui, nem sei por ode começar.
Acho que parei no tempo, sabia?
Não consigo sentar-me em frente ao teclado e 'despejar' as idéias simplesmente.
Essa seta do teclado apontando para a esquerda, no canto superior direito me deixa confusa, nervosa, insegura.... Me deixa um monte de dúvidas....  Nunca nada parece bom!
Sinto que estou em vias de receber o Pulitzer ou qualquer prêmio do gênero. SOCORROOOOOO!!!!

Sou adepta, ainda, do lápis e papel. Adoro a borracha (daquelas bem molinhas, que quando a gente apaga fica uma cobrinha, só). Poder apagar o que escrevi ali dá uma sensação de liberdade, sabe? E se eu termino e não achei legal, amasso, faço uma bolinha e jogo no lixo. Confesso que algumas vezes já joguei no chão mesmo para os meus gatos brincarem. Em instantes nem me lembro mais das idéias que deixei ali registradas.

Desde pequena amo escrever. Antes escrevia por prazer. Achava o máximo copiar trechos de músicas em um caderno ou aquelas frases q vinham dia a dia nas agendas, tudo com caneta colorida, lápis de cor.  Já adolescente descobri um diário. Nunca mais parei de escrever. Eu escrevia pra ESCREVER mesmo.

Tenho um diário. Que vai ser secreto sempre. Jamais aparecerá para o público. E se um dia alguém pegar e publicar eu morro negando. Porque se der processo eu acabo me entregando, né? E assim... Depois que a gente cresce começa a escrever algumas coisas mais sérias, mais elaboradas, mais apimentadas...

E assim, tem coisas que escrevemos pra gente mesmo. Para nossa recordação. Para lermos no futuro e sentirmos uma saudade gostosa do tempo que passou. É possível assim guardarmos detalhes que certamente irão fugir da memória com o passar dos dias...

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