quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Com que roupa eu vou?


Ai gente... É tanta coisa que nem sei por onde começar.
Fico alguns dias sumida, mas isso não quer dizer que minha cabecinha não fique maquinando coisas mirabolantes. Eu arquivo informações em qualquer lugar, pode ser na mão, no guardanapo da balada, no papel de pão, no cupom fiscal do mercado...

Mas esse post é 'fresquinho' e nada fashion, por assim dizer.

Sexta feira eu estava assistindo a uma reprise do Programa do Jô, onde um tipo de mesa redonda - que nada tinha de redonda, é só pra vocês entenderem o que estava rolando de verdade - composta por humoristas e comediantes discorria sobre os mais variado temas envolvendo a arte de 'fazer rir'.
Em determinado momento o apresentador pediu a uma das participantes presentes que improvisasse uma situação engraçada.
Ela levantou-se da cadeirae saiu fazendo a cena 'colega tá dando em cima de mim' e depois recorria ao outro contando o ocorrido.

Foi aí que algo ocorreu-ME!

P.S.: quando eu falo que observo e colho material... pesquisa de campo é tudo! E eu recomendo!

Quem não tem aquela amiga que joga charme, simpatia, sorrisos e languidez no ventilador pra espalhar mesmo? Aquela que distribui sorrisos como se procurasse atendimento odontológico? Pois é, todas nós conhecemos alguém assim.
Cheia de caras e olhares, voz veludosa, dedinho mindinhos - e na pior das vezes, polegares - na boca; ela vai BUNITA. Chega como quem nada quer, apenas intencinando jogar um 'oi' no lixo e estica a conversa.
Quando o assunto com o potencial alvo termina, ela vem até você e diz: "Fulano está dando em cima de mim, acho que está confundindo o carinho, a amizade que tenho por ele com outra coisa...".
Outra presa passa, ela veste novamente sua fantasia de devaneio e parte para a conversa.
Ao final, ela vai até o primeiro alvo, fala que o segundo alvo tá dando em cima dela e pra finalizar, sobra pra você: "Ai amiga, fulano também tá confundindo as coisas. Não quero nada sério com ele. Somos só amigos... e blá blá blá".

Você já está careca - em pensamento - de conhecer cada sílada e entonação do discurso.

Moral da história - se é que essa história tem relamente alguma moral - ela atira para tudo que é lado, acerta qualquer coisa, não pode sentir-se em desvantagem. Tem de ser a desejada por todos.
A colega está passando a imagem errada. Os homens estão fracos de interpretação ou ela é realmente muito meiga? Como disseram os humoristas ontem, ela é a 'disfarçada vagabunda'.

Faça o teste. É bem simples.

Tente uma suave reprimenda a atitude caçadora dela. Se ela esboçar uma resposta e na terceira palavra começar a sorrir de forma esganiçada, de modo que venha suprimir suas possíveis explicações e fazer com que você perca o foco da conversa, ela veste SIM o disfarce supra citado.

Sei que posso parecer meio contundente demais nas coisas que escrevo. Mas basta que vocês observem.
É simples, rápido e eficiente.

O que fazer em relação à constatação obtida? Isso depende somente de você.
Se valer a pena, tente alertá-la. De repente ela não está fazendo por mal meeeeeeeeesmmo. (O que é bastante raro, diga-se de passagem).
Caso contrário, se ela disser que você vê e fantasia coisas; talvez seja o momento mesmo de você aprender a usar um super disfarce quando ela estiver por perto: o de MULHER INVISÍVEL.

Afinal, se você notou, outras pessoas também notaram ou irão notar com o tempo.
E se te incomodou, certamente está mais do que na hora de você perceber que nem todos os 'fantasiados' foram convidados para 'mesmo baile'.


Bjoks

Amanda
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