quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Open the door!



Pessoas... eu devo fazer uma confissão: EU ADORO UMA PORTA! Adoro muito, adoro demais, amo uma porta!

Acalmem-se todos!!! Não estou dizendo que meu negrão é uma porta ou que ando desfilando por aí com uma do tipo balcão, camarão, de correr... Nada disso! Explicarei... a fim de evitar ser chamada de maluca ou minha família solicitar minha imediata internação em uma clínica psiquiátrica!

Ontem, em mais uma de nossas bafônicas conversas no msn, a Rô alertou-me sobre essa minha tara por portas. E eu parei pra pensar... Ela tem razão!
Após o advento da lei que proíbe os fumantes de acenderem seus bastonetes em locais fechados, as portas das baladas, das escolas de samba, de casa, da casa de amigos, de bares, restaurantes, hospitais, velórios e afins; passaram  de mero 'acesso' de entrada ou saída para  O recinto de reunião de fumantes ativos, passivos, simpatizantes de um bom papo e de gente que gosta simplesmente de 'tomar um ar'.

Eu, honestamente, adoro as portas dos lugares.Com ou sem alcatrão e nicotina. É o local por onde todos terão de passar.
O vai e vém constante dos transeuntes é sensacional. Amigos, colegas, parentes e anônimos são muito interessantes. Algumas pessoas dizem que acabo 'perdendo o melhor' dos eventos ficando na porta.
Mas não é assim!
Em alguns locais eu vou exatamente por causa da mureta ao lado da porta, da barraca de drink's em frente à porta, do boteco em frente à porta, dos amigos que encontro à porta.



O 'melhor' do evento é a porta.
Seja na entrada pela excitação do 'fervo' que está por começar.
Seja durante o fervo para comentarmos os basfonds  ocorridos ou também pelo possibilidade de falarmos sem o barulho que nos obriga a falar aos berros.
Seja ao final da balada, quando ainda trôpegos - devido ao cansaço ou à cachaça - , precisamos dar aquela respirada antes de seguir o caminho de casa ou parar em frente a outra porta e começarmos tudo novamente.

Open the door meu povo!

Eu recomendo as portas! São lugares muito interessantes para ver gente também iteressante e diferente, e, quem sabe, encontrar os velhos ou fazer novos amigos!

Bjoks

Amanda

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Com que roupa eu vou?


Ai gente... É tanta coisa que nem sei por onde começar.
Fico alguns dias sumida, mas isso não quer dizer que minha cabecinha não fique maquinando coisas mirabolantes. Eu arquivo informações em qualquer lugar, pode ser na mão, no guardanapo da balada, no papel de pão, no cupom fiscal do mercado...

Mas esse post é 'fresquinho' e nada fashion, por assim dizer.

Sexta feira eu estava assistindo a uma reprise do Programa do Jô, onde um tipo de mesa redonda - que nada tinha de redonda, é só pra vocês entenderem o que estava rolando de verdade - composta por humoristas e comediantes discorria sobre os mais variado temas envolvendo a arte de 'fazer rir'.
Em determinado momento o apresentador pediu a uma das participantes presentes que improvisasse uma situação engraçada.
Ela levantou-se da cadeirae saiu fazendo a cena 'colega tá dando em cima de mim' e depois recorria ao outro contando o ocorrido.

Foi aí que algo ocorreu-ME!

P.S.: quando eu falo que observo e colho material... pesquisa de campo é tudo! E eu recomendo!

Quem não tem aquela amiga que joga charme, simpatia, sorrisos e languidez no ventilador pra espalhar mesmo? Aquela que distribui sorrisos como se procurasse atendimento odontológico? Pois é, todas nós conhecemos alguém assim.
Cheia de caras e olhares, voz veludosa, dedinho mindinhos - e na pior das vezes, polegares - na boca; ela vai BUNITA. Chega como quem nada quer, apenas intencinando jogar um 'oi' no lixo e estica a conversa.
Quando o assunto com o potencial alvo termina, ela vem até você e diz: "Fulano está dando em cima de mim, acho que está confundindo o carinho, a amizade que tenho por ele com outra coisa...".
Outra presa passa, ela veste novamente sua fantasia de devaneio e parte para a conversa.
Ao final, ela vai até o primeiro alvo, fala que o segundo alvo tá dando em cima dela e pra finalizar, sobra pra você: "Ai amiga, fulano também tá confundindo as coisas. Não quero nada sério com ele. Somos só amigos... e blá blá blá".

Você já está careca - em pensamento - de conhecer cada sílada e entonação do discurso.

Moral da história - se é que essa história tem relamente alguma moral - ela atira para tudo que é lado, acerta qualquer coisa, não pode sentir-se em desvantagem. Tem de ser a desejada por todos.
A colega está passando a imagem errada. Os homens estão fracos de interpretação ou ela é realmente muito meiga? Como disseram os humoristas ontem, ela é a 'disfarçada vagabunda'.

Faça o teste. É bem simples.

Tente uma suave reprimenda a atitude caçadora dela. Se ela esboçar uma resposta e na terceira palavra começar a sorrir de forma esganiçada, de modo que venha suprimir suas possíveis explicações e fazer com que você perca o foco da conversa, ela veste SIM o disfarce supra citado.

Sei que posso parecer meio contundente demais nas coisas que escrevo. Mas basta que vocês observem.
É simples, rápido e eficiente.

O que fazer em relação à constatação obtida? Isso depende somente de você.
Se valer a pena, tente alertá-la. De repente ela não está fazendo por mal meeeeeeeeesmmo. (O que é bastante raro, diga-se de passagem).
Caso contrário, se ela disser que você vê e fantasia coisas; talvez seja o momento mesmo de você aprender a usar um super disfarce quando ela estiver por perto: o de MULHER INVISÍVEL.

Afinal, se você notou, outras pessoas também notaram ou irão notar com o tempo.
E se te incomodou, certamente está mais do que na hora de você perceber que nem todos os 'fantasiados' foram convidados para 'mesmo baile'.


Bjoks

Amanda

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Genética



A cada dia eu me surpreendo mais com os seres humanos da espécie masculina. É fato!

P.S.: Não considerando a genética, que confere a ambos os sexos 46 cromossomos. Possuindo as mulheres 46 cromossomos X e os homens em número igual, mas divididos em 23 cromossomos X e 23 cromossomos Y.

E olha que convivo com muitos exemplares da espécie: primos, tios, amigos, meu namorado, meus amigos gays. É  impressionante como todos eles têm atitudes comuns; independente de credo, grau de instrução, ambiente familiar, time de futebol, orientação sexual, gosto musical, raça, etcetera.

Quando o assunto em questão somos nós mulheres eles parecem ter o manual completo. Sabem criticar as nossas maluquices. Admitem que depilação deve ser algo horripilante. Não entendem como conseguimos pentear o cabelo, falar ao telefone e assistir televisão tudo ao mesmo tempo e com igual atenção, e ainda ao final de todas essas atividades somos capazes de sair lindamente penteadas, com todas as fofocas em dia e sabendo tudo que aconteceu no capítulo da novela. Eles também não dão o braço a torcer, mas sabem que lá no fundinho do âmago de cada um deles, há uma MULHER que povoa seus pensamentos. Pode ser a mãe, a filha, a irmã, a esposa, a namorada e até a amante.

Mas o comportamento masculino é peculiar.

Homem que é homem repudia camiseta regata - liberada apenas para jogadores de basquete -, detestam as frescuras femininas à mesa ('Pra quê guardanapo? Serve a toalha da mesa ou a manga da camiseta!), não deixam que sua mulher mostre a bunda nem na praia (mas olham a bunda das mulheres dos outros), têm certeza que todos os galãs são veados e cinema pra eles só se tiver muito sangue e pancadaria. São capazes de rir absurdamente de suas crises de flatulência e fazem campeonato de arroto. O futebol é sagrado, ocupando até o lugar do sexo na escala de preferências. Abominam programas femininos (mas ouse perguntar quem é a 'gostosa' da novela das oito, alguns são capazes de passar até o CFP da dita cuja). E todos, absolutamente TODOS, odeiam fofoca.

Aí é que começo a ver as transformações! Homem é fofoqueiro sim! E até mais que nós mulheres. Só que a fofoca entre eles é algo quase sagrado. Os basfonds permancem guardados como códigos de uma irmandade secreta.
Já nós mulheres fazemos rodinha, diz-que-diz, tiramos satisfações, confrontamos notícia e fonte e, não raras as ocasiões, acabam em homéricas confusões.

Os homens são mais 'básicos'. Partem primeiro para a porrada. Depois decidem quem tem razão.
Culpa do cromossomo Y!



Bjoks

Amanda

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dancing days...


"Dance bem... Dance mal... Dance sem parar...
Dance bem... Dance até... Sem saber dançar..."

As Frenéticas que me perdoem, mas eu discordo. Dançar sem saber dançar é complicado!
E explicarei o motivo de tamanha discordância!!!
Ai gente... sabe aquela amiga das fotos? A super-hiper-master-mega-blaster popular?
Ela mesma...
Acha que dança tudo.
Chacoalha no samba como se um bolero fosse ou na pior das hipósteses vira-se pra lá e pra cá no melhor estilo 'boneco de Olinda'. É deprimente.

O pior de tudo é quando ela 'carrega' o povo pra pista de dança. E a gente nega, se esconde, finge desmaio e se não der jeito, até aquele 'piriri' imediato (eu nunca fiz isso, mas conheço quem utiliza esse método!).

Admite não saber o ritmo e não ser pé de valsa. Mas mesmo assim continua.
Compicado amadas...
Será que ela espera que falemos: 'Você dança sim... Ah, tá! Quem não dança sou eu?'
Mas como passarinho que é passarinho, não preciso falar nada... Sabe aquele 'chavão' - 'um olhar vale mais que mil palavras ' - pois é, fala por si.

E de repente, não mais que de repente, todos dançam animadamente ao som de 'qualquer coisa que estiver tocando'; pode ser reggae, rock, samba, bolero e até tcha-tcha-tcha.
Ela conseguiu animar a todos... Eis a surpresa! Ela senta-se e começa a olhar de maneira jocosa, séria. Pensamos que a cidadã pode estar beirando um colapso nervoso ou algo do tipo.

Eu fervo só quando eu sei que aguento segurar o bafão. Pior é ter de contornar depois.
Dá que em um momento Fred Astaire eu escorrego ou eu caio, piso no pé de alguém ou em casos mais graves, causo um acidente generalizado na pista de dança?
Um mico como assim não há 'carão' e gentileza que possam resolver.

Logo, As Frenéticas que me perdoem. Mas dançar o que não se sabe dançar - nem aquele dois pra lá, dois pra cá - é muito arriscado.

Prefiro ser chamada de pé-de-valsa, bailarina ou coisa do gênero fazendo jus ao predicativo imputado, jamais o contrário.


Bjoks

Amanda
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