segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Periquita é barato!!!!



P.S.: optei por "periquita" para manter uma certa ordem na casa, né? Afinal, o que mamis pensaria se eu escrevesse palavras de calão em rede mundial? (cara de preocupada)

Adoro quando a Rô diz isso. E ela tem razão.

Infelizmente a mulherada perdeu a noção. Algumas de nós estão denegrindo e rebaixando a classe.
Mas há solução!!!!
Acalmem-se moças!!!! Nem todas estão aí vendendo a preço de banana (sem segundas interpretações, ok?). O que está ocorrendo é algo bem simples: falta de opção, de discernimento ou mesmo de CRITÉRIO.

Tudo vale. Tudo é permitido. Esquece-se o caráter, a vergonha na cara e o 'espelho' - esse mesmo que costumamos ter em casa, pendurado atrás de portas ou dentro de armários. As baladas, as mesas de bar e as conversas animadas de um grupo de mulheres são os melhores locais de pesquisa que existem em se tratando de 'observar'.
Em uma conversa de uma hora pode-se notar o 'potencial de negociação' de cada uma. Há aquelas que vendem por nada. Há aquelas que cobram. Há as que cobram caro. Se bobearmos tem umas que até parcelam dependendo da necessidade.

É amigas... Tá complicado.

Os homens também reclamam do preço cobrado.
Se derem sorte conseguem uma meio termo. Não tão caro, nem tão barato: jantarzinho e balada.
Tem as gratuitas. Esse tipo é comumente encontrado. O nome já diz fala por si.
Algumas distribuem amostras grátis, simples assim.
Tem as baratas. Uma cervejinha, um aceno, uma piscadela e até um beliscão  podem render negócio.
Tem também as high value. Geralmente são as mais desejadas. Todos querem, mas nem todos podem ter. O motivo é bastante óbvio. Jantarzinho, balada e 'esticadinha' nem pensar. Tem de ser muito ornamentado. Champagne, vinhos e água Perrier são indispensáveis. Motores importados, etiquetas e diamantes são itens obrigatórios, ou não há a mínima possibilidade de negócio.

É difícil de entender. Mas também não pretendo explicar.... kkkkkkkk
Certamente todas nós nos deparamos - ou vamos nos deparar - com alguma situação dessa em uma balada, em uma reunião de amigos. Basta observar.

Mas a dica importante é a seguinte: não importa qual o tipo de comerciante que você seja (isso é problema seu), atente sempre ao público alvo.

Chega de besteira por hoje!

Bjoks da Amanda

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A lápis...


Afff.... Há tanta coisa a escrever aqui, nem sei por ode começar.
Acho que parei no tempo, sabia?
Não consigo sentar-me em frente ao teclado e 'despejar' as idéias simplesmente.
Essa seta do teclado apontando para a esquerda, no canto superior direito me deixa confusa, nervosa, insegura.... Me deixa um monte de dúvidas....  Nunca nada parece bom!
Sinto que estou em vias de receber o Pulitzer ou qualquer prêmio do gênero. SOCORROOOOOO!!!!

Sou adepta, ainda, do lápis e papel. Adoro a borracha (daquelas bem molinhas, que quando a gente apaga fica uma cobrinha, só). Poder apagar o que escrevi ali dá uma sensação de liberdade, sabe? E se eu termino e não achei legal, amasso, faço uma bolinha e jogo no lixo. Confesso que algumas vezes já joguei no chão mesmo para os meus gatos brincarem. Em instantes nem me lembro mais das idéias que deixei ali registradas.

Desde pequena amo escrever. Antes escrevia por prazer. Achava o máximo copiar trechos de músicas em um caderno ou aquelas frases q vinham dia a dia nas agendas, tudo com caneta colorida, lápis de cor.  Já adolescente descobri um diário. Nunca mais parei de escrever. Eu escrevia pra ESCREVER mesmo.

Tenho um diário. Que vai ser secreto sempre. Jamais aparecerá para o público. E se um dia alguém pegar e publicar eu morro negando. Porque se der processo eu acabo me entregando, né? E assim... Depois que a gente cresce começa a escrever algumas coisas mais sérias, mais elaboradas, mais apimentadas...

E assim, tem coisas que escrevemos pra gente mesmo. Para nossa recordação. Para lermos no futuro e sentirmos uma saudade gostosa do tempo que passou. É possível assim guardarmos detalhes que certamente irão fugir da memória com o passar dos dias...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Do nome


Por que "Confissões do passarinho"?

Maluquice isso, né? Centenas de idéias possíveis, nomes 'bonitinhos' e de fácil compreensão. Mas não!
Eu e a Rô (pelo msn mesmo) conjecturando sobre 'divagações de fulana', 'devaneios de beltrana' e 'diários de sei lá o quê' viemos a nos deparar com ele: O PASSARINHO!

Quem seria esse que vos fala? Será que é ele que fala? Será este um blog destinado aos interessados em ornitologia? Ou esse 'tal Passarinho' é algum maluco que adotou o cognome para poder publicar na internet suas aventuras sexuais, sociais, patológicas e psicológicas de maneira a manter uma identidade secreta? Ah... e posso me lembrar também da infância... Na hora da foto: 'Criançada! Olha o Passarinho!'... Flashes, risos, piscadelas...

Nada disso... Meu 'PASSARINHO' é parte de mim. Ops! Como assim?  Quem nunca falou algo que não devia (ou devia) e depois arrependeu-se? Quem nunca cometeu 'sincericídio'? Quem nunca usou a frase: 'em off eu te falo' ou 'só vou contar/ só contei pra você'? Ou começou a sentença assim: 'Me desculpa, mas eu acho / eu não gostei / se eu fosse você..."?

Quem já passou por uma situação como a que descreverei abaixo logo me entenderá.

Galera pronta pra balada. Chega aquela amiga de sempre, a super bem humorada, a pau pra toda obra, a inseparável. A tragédia. Vamos a uma roda de samba, lugar sossegado, traje 'normal' diriam os menos antenados. 'Normal' que pode ser traduzido como jeans ou bermuda e tênis pra eles e sandália bacana e confortável pra elas. 'A querida' vem trajada no estilo 'Festa Baile' faltando somente o penteado estilo couve-flor e a sombra arco íris made in 80's. Um atende um falso telefonema e sai de fininho. O outro olha com aquela cara de 'lâmpada' e fica mudo. Alguém simula uma repentina indigestão e diz que tem de ir pra casa imediatamente (alguns simulam desmaios). Mas em situações como essa, em todos os grupos humanos há sempre duas figuras que se fazem presentes: o jocoso e o passarinho.
O jocoso, nas entrelinhas, tenta passar o recado: "Olhaaaa! ?A fulana tá chique, hein? Tá podendo, tá 'nos panos'; isso porquê  é só um samba de final de tarde!" Na maioria das vezes (sempre, diria eu) , um artifício assim, pode soar lisonjeiro e, como no 'causo' acima, fazer que a dita cuja ainda dê alguns 'últimos retoques' no visu. Já o Passarinho fala a verdade e deixa os eufemismos de lado: "Me desculpe mas acho que você exagerou !É só um samba em um boteco familar". Palavras que a curto prazo podem ter efeito lacrimejante, a médio prazo pode causar uma cara feia ou emburrada da parte 'ofendida', a longo prazo término de uma amizade de outrora.

Mas passarinho que É passarinho é corajoso, é forte e assume suas palavras e seus atos, como diz aquele velho e sábio ditado: "Passarinho que come pedra sabe o cu que tem".

A fim de evitar situações saia justa eu comecei a policiar-me um pouco, outras vezes nem tanto, porém, na maioria das vezes eu falo mesmo. Falo o que penso, o que sinto. Não me arrependo. Sou avessa ao falso moralismo, hipocrisia e gente puxa saco. Se gostei, gostei e pronto. Se não gostei, falo. Senão alguma atitude, gesto ou expressão acaba falando por mim.

Espero, que cada um à sua maneira comece a 'domesticar' o seu passarinho. Comece o alimentando com pequenos grãos de areia, são leves e de fácil disgestão. Aos poucos vá tentando pedriscos maiores. Aumente gradativamente o tamanho das pedras. Você sentirá maior tranquilidade na medida em que conseguir lapidar as pedras brutas, tornando-as preciosas.

Não tenha medo, fale!!!! Seja verdadeiro sempre! Com o tempo a gente vai aprendendo a não 'passar vontade' de dizer a verdade.


Bjoks Amanda

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Considerações iniciais...


Sabe aquele pontapé que precisamos levar de vez em quando? Pois é, levei um hoje. Conversando no msn com uma amiga (Rob's é tu mesmo muié!) ela me deu a idéia de virar bloggeira. A-D-O-R-E-I!!!!
E a constatação veio depois... Eu já tinha esse blogg e a primeira e última (e única) postagem foi no ano de 2008... Eu devia tê-la deixado aqui, mas não me lembro do episódio a que eu me referia tampouco do que se tratava. Lá eu dizia que ia a um samba e que não fui por causa da chuva... Falei de um telefonema dado e outro recebido...
Afff..
É tanta coisa e tanto tempo depois que achei melhor deletar e dar um 'restart' total no blog... É outro tempo, outro momento, outras histórias... Hoje sou tia, tô na casa dos 30, tenho 3 gatos lindos (felinos de verdade), fiquei viciada em twitter, tenho dois orkut, aprendi a beber socialmente...
Mas essência da Amanda do longínquo 2008 ainda permanece e, certamente, permearão minhas 'bobagens' que aqui contarei: a paixão pelo Corinthians, pelo Vai-Vai, pelo samba, pela bagunça, pelos amigos, pela 'breja' gelada, pelo diário que escrevo desde pequena e pelos homens complicados (ah! é o mesmo ainda...  desde 2007), pelo apego à família, pelos meus guias e orixás.

Assim... comecemos....

Bjoks da Amanda

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